Viver luto pela morte de parente, próximo ou distante, um amigo ou o ser amado é uma situação que todos nós estamos sujeitos a enfrentar a qualquer momento em nossas vidas, pois a morte, como bem sabemos, vem para todos, sem distinção, e não depende da nossa escolha ou vontade.
O luto é um período que, curto ou longo, cada um vive à sua maneira. Uns demonstram mais intensamente a sua dor, outros a camufla, dando a impressão que não foram tão radicalmente afetadas, mas todos, de uma forma ou de outra, ficam enlutados diante da morte de um ente querido.
Antigamente, o luto era vivido e demonstrado publicamente, muitos, as viúvas, em particular, usavam roupas pretas durante algum período (cerca de um ano, geralmente), mas outros, apenas no momento das últimas homenagens prestadas ao parente que acabara de falecer.
No entanto, nos últimos tempos, principalmente em se tratando de pessoas famosas (artista e desportistas, destacadamente), o luto por morte tem se tornado algo compartilhado e, inclusive, incentivado.
Ao anunciar a morte de uma pessoa famosa, a mídia tem o costume de dizer que 'o Brasil está de luto'. É claro que se trata de uma força de expressão, ou simplesmente uma frase de efeito, para causar comoção e chamar atenção para a notícia, portanto, nada de mais, não é?
O problema é que muita gente acaba levando isso a sério demais, tomando para si dramas (luto) que não é seu. O luto é uma coisa particular, íntima e familiar. Não é algo que se compartilhe. Cada um vive o seu luto. Não devemos viver lutos dos outros.
Deixemos cada um viver o seu luto, pois a nossa vez sempre chega, infelizmente. O que devemos, nesses casos, é ter empatia diante da dor do outro. Empatia apenas. Nada mais que isso.
Bom domingo e excelente semana.
Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.